[su_note note_color=”#cfeeff” text_color=”#000000″ radius=”17″]Quer saber tudo sobre o Boto cor-de-rosa? Leia nosso artigo completo e saiba sobre suas lendas, caracteristicas e onde vivem.[/su_note]
O primo do golfinho, o boto cor-de-rosa é um animal que tem sua popularidade baseada em algumas lendas características da amazônia e que se tornaram folclóricas no Brasil inteiro.
Mas sua fama também está ligada a sua beleza e singularidade, além de ser um golfinho de água doce tem sua coloração em tons de rosa, o que lhe torna único.
Sua beleza também atrai atenção para possíveis extinção e eles vivem frequentemente sob monitoramento de responsáveis.
Vamos explicar essas e outras curiosidades sobre o boto cor de rosa.
Diversificações do Boto-cor-de-rosa
O boto-cor-de-rosa tem diversos nomes, entre eles:
- boto-vermelho
- boto-rosa
- boto-malhado
- cabeça-de-balde
- boto
- costa-quadrada
Estes nomes são na verdade apenas nomes para variações entre 3 espécies de golfinhos que vivem em rios de água doce (golfinhos fluviais).
A diversificação entre eles na sua maioria é baseamento o tom do pigmento rosa de suas peles e seus tamanhos, em geral, são bem parecidos.
O nome científico do boto cor de rosa é Inia geoffrensis, apesar de já ter sido chamada anteriormente por outros três nomes, que são: Delphinus (Delphinorhynchus) geoffrensis, Inia boliviensis e Inia geoffroyii.
Onde vivem?
Eles vivem em sua maioria áreas de bacias do rio solimões e amazonas, mas também pode ser encontrando em menos quantidade na na sub-bacia Boliviana e na bacia do rio Araguaia. Isto é, tais bacias ficam localizadas na Bolívia, Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela.
Muitas pessoas pensam que eles são animais marinhos, o que não podia ser mais longe da verdade.
Apesar de ser encontrada nestes cinco países, sua maior concentração é inquestionavelmente no Brasil, no estado do Amazonas.
Porém existem botos no mundo em zoológicos e parques-aquários, as opiniões sobre o quão válido é retirar animais dos habitats naturais para exposições, são bastante discutidas, principalmente pela alta taxa de mortalidade quando vivem em cativeiro.
Características Físicas do boto cor-de-rosa
A cor do pigmento rosa nos botos são mais presentes adultos machos, fêmeas tem tons mais claros de rosa e os filhotes são de cor cinza.
O boto-cor-de-rosa é o mais golfinho de água doce, a variação de tamanho entre o macho e fêmea são muito grandes, basicamente, o macho adulto, com peso aproximado de 250 kg, é quase 25% maior uma fêmea adulta.
Assim como os golfinhos de água salgado, os botos são capacidade de capacidade de emitir ondas ultrassônicas, o que ajuda sua locomoção nos rios.
Os botos-cor-de-rosa são mamíferos aquáticos, que são chamados por cientistas de mamíferos cetáceos.
Sua estrutura corporal é completa projetada para sua melhor adaptação no ambiente amazônico, o boto-cor-de-rosa tem nadadeira dorsal pequena e larga e nadadeira de peitoral grande, elas facilitam a mobilidade dele em áreas complicadas,com muitas raízes, como áreas de floresta alagadas.
O que eles comem?
Os boto-cor-de-rosa se alimentam principalmente de peixes, mas por conta de sua potente mordida e dentes fortes come também tartarugas e caranguejos.
Eles não têm predadores diretos. Durante o período de alagação os botos preferem rodar em áreas de floresta, porque podem encontrar uma abundância muito maior de comida e seu corpo ideal para a tarefa é um motivo para a existência da espécie.
Eles caçam tanto durante o dia quando durante a noite.
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Como eles vivem?
Eles tem preferência em viver sozinhos, grupos de botos-cor-de-rosa são encontrados somente durante época de reprodução e também, nas épocas quando as mães ainda cuidam dos filhotes.
A convivência dos botos com humanos acontece, principalmente, com os nativos da amazônia, com os pescadores e a comunidade ribeirinha, mas são a minoria, estes que vem até a margem receber peixes e atenção dos pescadores e moradores.
Entretanto a maioria dos botos aparece pouco e tem uma existência discreta e solitária.
A lenda do boto-cor-de-rosa
Reza a popular lenda da amazônia que: Um boto-cor-de-rosa algumas vezes por ano se transformava em homem, um belo jovem que encantava as jovens e a comunidade ribeirinha durante festas. Ele usava terno branco e um chapéu para disfarçar seu nariz de boto.
Então ele seduzia as jovens presentes na festa e levava uma e passava a noite com ela na beira do rio, a jovem engravida e o no amanhecer o jovem voltava a ser um boto e nunca mais voltava à mesma comunidade.
Existe teorias que afirmam que esta lenda foi criada para justificar casos de mulheres jovens que engravidaram solteiras era menos “desonra” para a família afirma que foi o boto cor de rosa do que outro homem da vila ou algum estrangeiro.
Atualmente, existe a Festa do Sairé, em Alter do Chão no interior do Pará, que faz uma representação da lenda do boto dos os anos.
Problemas ambientais
Por serem muito exóticos e singulares, infelizmente, o boto-cor-de-rosa desperta curiosidade também nos caçadores, que matam botos para fazer decorações e taximetria com esses animais, o que é muito preocupante tendo em conta o tanto de animais que entraram em extinção por conta dessa prática.
Outro problema, é que a pesca é a forma de vida de boa parte a população ribeirinha, ao pescar, muitas vezes, pegam botos com suas redes, isso causa ferimentos e até a morte nestes animais porque quando ficam presos não conseguem subir à superfície para respirar.
Cientistas em se empenhado para fazer pesquisas sobre a quantidade de botos e também para fazer monitoramento de reprodução e vida destes animais, entretanto essa é uma atividade muito difícil por conta da “timidez” citada anteriormente desses animais aquáticos.
Os botos não estão na área de risco de extinção, não por conta da quantidade, mas sim pela falta de informações que os pesquisadores conseguiram oficializar.
[su_note note_color=”#cfeeff” text_color=”#000000″ radius=”17″]Atualmente existe algumas ONGs no Brasil que tem como objetivo a preservação dos botos-cor-de-rosa. Pois eles ainda são considerados vulneráveis.[/su_note]
Turismo
No Brasil, existe alguns comunidades na beira do rio que são autorizadas pelo governo a promover encontros entre os botos-cor-de-rosa e visitantes, porém são visitas de vista. Nadar com botos pode ser perigoso por serem animais totalmente selvagens e sem qualquer treinamento.
Existem muitos parques e aquários que tem a presença de boto-cor-de-rosa, mas a presença dessa espécie em aquários não é recomenda, por dois motivos, primeiramente por estes animais não se reproduzem fora da natureza e também por terem vida muito reduzida em aquários.
[su_note note_color=”#cfeeff” text_color=”#000000″ radius=”17″]Gostou do nosso artigo? Deixe seu comentário e compartilhe com os amigos, ajuda bastante nosso site.[/su_note]
MUITO BOA A MATÉRIA SOBRE OS BOTOS COR DE ROSA, E EU COMO LÁ NA AMAZONIA ESTIVE, E CONHECI REALMENTE O ANIMAL É DE UMA BELEZA IMPAR, E REALMENTE SE DEIXA INCLUSIVE QUE SE PASSE A MÃO SOBRE ELE É CLARO QUE COM QUEM RIBEIRINHO QUE ELE ESTÁ ACOSTUMADO A VIR COMER PEIXE NA MÃO.